A inclusão social de pessoas com perda de visão, audição e fala já é pauta de discussões em diversos âmbitos, até mesmo porque é necessidade de todos acesso a questões básicas da sociedade. Empresas que têm a acessibilidade entre suas causas, além de ganharem visibilidade com o público que necessita dessa atenção, demonstram que respeitam todos os clientes.
A tecnologia pode auxiliar nessa acessibilidade, tanto que há tempos algumas empresas já são exemplo de inclusão social. Um recurso que está fazendo sucesso em shoppings e lojas é o uso do Hand Talk em telas indoor. Hand Talk é uma plataforma em que o intérprete virtual usa como modo de comunicação unicamente a língua brasileira de sinais. A plataforma funciona fazendo a conversão de textos em português para Libras.
O que os estabelecimentos estão fazendo é justamente utilizar o intérprete virtual para comunicar-se com seus clientes por meio de TVs indoor, atingindo todos os visitantes que vão à loja. É importante lembrar que neste caso essa função é mais eficiente que a adição de legendas, visto que nem todo surdo é bilíngue ou lê bem na língua portuguesa.
Já entre os deficientes visuais, uma ferramenta popular é a audiodescrição, ou seja, um tipo de tradução que transforma imagens em palavras por meio de leitores de tela. Esse recurso ainda não é muito frequente em estabelecimentos, sendo mais utilizado em redes sociais e páginas na Internet. Porém, museus estão entre as organizações que atualmente mais utilizam a audiodescrição, posicionando próximo às peças em exibição fones de ouvido que descrevem as cenas. O mesmo pode ser experimentado por empresas em que as informações visuais em telas são o principal modo de interação, posicionando e conectando fones de ouvido a telas espalhadas pelo estabelecimento.
As pessoas que mais sofrem por conta da falta de inclusão social esperam que a acessibilidade seja discutida e implementada por grandes e pequenas organizações, pois sua qualidade de vida está em jogo. Uma marca que se mostra ciente das necessidades desse público ganha simpatia não só por quem tem deficiência visual ou auditiva, como também por todos que notam por traz dessas ações responsabilidade social e empatia.
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